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janvier 30, 2018

Angra3: o que virá em 2018?

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Fonte: Folha de S.Paulo
Por: Chico Whitaker

Cresce a pressão pela retomada da obra de Angra 3. Contratada em 1983, ela parou poucos anos depois. Reiniciada em 2010, foi novamente interrompida em 2016, por dificuldades financeiras e pela corrupção. Este problema deve ter sido considerado superado com a condenação, na Lavajato, do então Presidente da Eletronuclear. E para seu financiamento há ofertas do lobby nuclear que corteja, via russos e chineses, os países desavisados dos riscos dessa tecnologia. A Eletronuclear multiplica gestões em Brasília e promove Seminários para obter apoios: em 4 de dezembro em Angra dos Reis, em 18 de Dezembro em Resende.

Mais uma vez a obra se reinicia ignorando-se que o seu projeto é obsoleto quanto à segurança, como ocorreu em 2010? Nem o Ministério Publico vai intervir, como o fez, sem sucesso, em 2010?

Elaborado nos anos 70, na ditadura, evidentemente não podia levar em conta o acidente de tipo novo, até então considerado impossível, ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos. “Falhas múltiplas” levaram ao descontrole da temperatura e o reator fundiu.

Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

Um terceiro acidente desse tipo ocorreu em 2011, no Japão, em Fukushima, com a fusão de três reatores e consequências como as de Chernobyl. Nem assim aqui no Brasil foi revista a decisão de reiniciar a obra sem readequar o projeto.

Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

Officials deliberatly downplayed Chernobyl disaster

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Foreign Ministry officials made a concerte effort to downplay the Chernobyl nuclear disaster in 1986 to promote nuclear power and avoid friction at a Group of Seven summit in Japan,ministry documents showed.

The Night The Lights Went Out In Georgia

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The Night The Lights Went Out In Georgia

Today, almost on Christmas-weekend, Santa came early to Georgia Power (GP) with a multi-billion-dollar present, when the Georgia Public Service Commission (GPSC) gave GP’s Vogtle Atomic Power Project approval to continue construction! The GPSC granted the go-ahead to the behind-schedule over-budget two-unit Westinghouse Vogtle Nuclear Power Plant against the advice of its own staff of experts to continue its construction for another half a decade. Great for Georgia Power, when real people are stuck paying the bills!

Fukushima Darkness, Part Two II

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Fukushima Darkness, Part Two II

The impact of Fukushima Daiichi’s nuclear meltdown extends far and wide, as the hemispheric ecosystem gets hit by tons of radioactive water. Additionally, surreptitiousness surrounds untold death and illness, yet it remains one of the least understood and deceitfully reported episodes of journalism in modern history.

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Angra3: o que virá em 2018?

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Fonte: Folha de S.Paulo
Por: Chico Whitaker

Cresce a pressão pela retomada da obra de Angra 3. Contratada em 1983, ela parou poucos anos depois. Reiniciada em 2010, foi novamente interrompida em 2016, por dificuldades financeiras e pela corrupção. Este problema deve ter sido considerado superado com a condenação, na Lavajato, do então Presidente da Eletronuclear. E para seu financiamento há ofertas do lobby nuclear que corteja, via russos e chineses, os países desavisados dos riscos dessa tecnologia. A Eletronuclear multiplica gestões em Brasília e promove Seminários para obter apoios: em 4 de dezembro em Angra dos Reis, em 18 de Dezembro em Resende.

Mais uma vez a obra se reinicia ignorando-se que o seu projeto é obsoleto quanto à segurança, como ocorreu em 2010? Nem o Ministério Publico vai intervir, como o fez, sem sucesso, em 2010?

Elaborado nos anos 70, na ditadura, evidentemente não podia levar em conta o acidente de tipo novo, até então considerado impossível, ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos. “Falhas múltiplas” levaram ao descontrole da temperatura e o reator fundiu.

Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

Um terceiro acidente desse tipo ocorreu em 2011, no Japão, em Fukushima, com a fusão de três reatores e consequências como as de Chernobyl. Nem assim aqui no Brasil foi revista a decisão de reiniciar a obra sem readequar o projeto.

Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

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Elaborado nos anos 70, na ditadura, evidentemente não podia levar em conta o acidente de tipo novo, até então considerado impossível, ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos. “Falhas múltiplas” levaram ao descontrole da temperatura e o reator fundiu.

Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

Um terceiro acidente desse tipo ocorreu em 2011, no Japão, em Fukushima, com a fusão de três reatores e consequências como as de Chernobyl. Nem assim aqui no Brasil foi revista a decisão de reiniciar a obra sem readequar o projeto.

Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

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Mais uma vez a obra se reinicia ignorando-se que o seu projeto é obsoleto quanto à segurança, como ocorreu em 2010? Nem o Ministério Publico vai intervir, como o fez, sem sucesso, em 2010?

Elaborado nos anos 70, na ditadura, evidentemente não podia levar em conta o acidente de tipo novo, até então considerado impossível, ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos. “Falhas múltiplas” levaram ao descontrole da temperatura e o reator fundiu.

Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

Um terceiro acidente desse tipo ocorreu em 2011, no Japão, em Fukushima, com a fusão de três reatores e consequências como as de Chernobyl. Nem assim aqui no Brasil foi revista a decisão de reiniciar a obra sem readequar o projeto.

Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

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Mais uma vez a obra se reinicia ignorando-se que o seu projeto é obsoleto quanto à segurança, como ocorreu em 2010? Nem o Ministério Publico vai intervir, como o fez, sem sucesso, em 2010?

Elaborado nos anos 70, na ditadura, evidentemente não podia levar em conta o acidente de tipo novo, até então considerado impossível, ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos. “Falhas múltiplas” levaram ao descontrole da temperatura e o reator fundiu.

Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

Um terceiro acidente desse tipo ocorreu em 2011, no Japão, em Fukushima, com a fusão de três reatores e consequências como as de Chernobyl. Nem assim aqui no Brasil foi revista a decisão de reiniciar a obra sem readequar o projeto.

Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

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Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

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Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

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Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

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The impact of Fukushima Daiichi’s nuclear meltdown extends far and wide, as the hemispheric ecosystem gets hit by tons of radioactive water. Additionally, surreptitiousness surrounds untold death and illness, yet it remains one of the least understood and deceitfully reported episodes of journalism in modern history.

janvier 30, 2018

Angra3: o que virá em 2018?

Denuncias

Fonte: Folha de S.Paulo
Por: Chico Whitaker

Cresce a pressão pela retomada da obra de Angra 3. Contratada em 1983, ela parou poucos anos depois. Reiniciada em 2010, foi novamente interrompida em 2016, por dificuldades financeiras e pela corrupção. Este problema deve ter sido considerado superado com a condenação, na Lavajato, do então Presidente da Eletronuclear. E para seu financiamento há ofertas do lobby nuclear que corteja, via russos e chineses, os países desavisados dos riscos dessa tecnologia. A Eletronuclear multiplica gestões em Brasília e promove Seminários para obter apoios: em 4 de dezembro em Angra dos Reis, em 18 de Dezembro em Resende.

Mais uma vez a obra se reinicia ignorando-se que o seu projeto é obsoleto quanto à segurança, como ocorreu em 2010? Nem o Ministério Publico vai intervir, como o fez, sem sucesso, em 2010?

Elaborado nos anos 70, na ditadura, evidentemente não podia levar em conta o acidente de tipo novo, até então considerado impossível, ocorrido no final dessa década, em 1979, em Three Miles Island, nos Estados Unidos. “Falhas múltiplas” levaram ao descontrole da temperatura e o reator fundiu.

Tais acidentes podem provocar uma catástrofe, como se verificou em 1986 na União Soviética. A usina de Chernobyl explodiu, espalhando partículas radioativas, com grandes territórios interditados por centenas de anos para a presença humana e milhares de pessoas evacuadas sem levar nada. A radioatividade provocou grande número de mortes, muitas gerações serão ainda afetadas. Uma nuvem radioativa cobriu toda a Europa e o Brasil importou leite radioativo da Irlanda…

A Agência Internacional de Energia Atômica – AIEA editou normas para evitar tais acidentes ou pelo menos mitigar seus efeitos. O que se exigiria de nossas autoridades? Adequar o projeto de Angra 3 a essas normas. Foi o parecer da Comissão Nacional de Energia Nuclear – CNEN, que deveria licenciar a obra. Mas esse parecer foi simplesmente engavetado e o licenciamento concedido.

Um terceiro acidente desse tipo ocorreu em 2011, no Japão, em Fukushima, com a fusão de três reatores e consequências como as de Chernobyl. Nem assim aqui no Brasil foi revista a decisão de reiniciar a obra sem readequar o projeto.

Em Seminário Internacional em 2016, no Senado Federal, um assessor ministerial em segurança nuclear, da Alemanha, disse que a usina de referencia de Angra 3 é a similar de Grafenrheinfeld, em seu país, que foi uma das primeiras desativadas quando seu governo abandonou a opção nuclear. Segundo ele, hoje, na Alemanha, uma usina como Angra 3 nunca seria licenciada, por uma questão de segurança.

Há relação entre a grave irresponsabilidade da CNEN e a corrupção? A Andrade Gutierrez, construtora contratada, dava propinas ao Presidente da Eletronuclear para obter aditivos ao contrato de 1983. Revisto o projeto ela perderia esse contrato. O esforço de reconstrução da imagem desse Presidente – um herói nacional vítima de interesses estrangeiros! – seria uma cortina de fumaça?

Longíssimo de Chernobyl e Fukushima, no Brasil não podemos avaliar as consequências desses acidentes. Não surpreenderá que no Plano Nacional do setor nuclear, em elaboração, Angra 3 ganhe prioridade, com o mesmo projeto. Na infelicidade de algo ocorrer em Angra 3, as vítimas serão os moradores da região e também os do Rio ou de São Paulo, segundo queiram os ventos… Que em 2018 não permaneçamos silenciosos! É uma exigência de cuidado com a vida humana.

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